Pensava, há uns dias, sobre a Morte. O que é, ou melhor, quem é a Morte? Após alguns minutos de cisma, concluí, trôpego, que ela é uma criada ou um criado de Deus. Hum, espere aí... Não, analisando melhor, acredito que não seja um subordinado, um servo... Ela pode ser considerada uma mãe sem filhos legítimos, uma vez que ao ceifar milhares de pessoas, termina por adotar a vida. Talvez, inveje o prazer que as pessoas têm de estar em Terra; inveje o "estar vivo" dos indivíduos. Não, não pode existir criatura tão invejosa. Quem sabe, não seja, somente, um trabalho seu de todos os dias, de todas as horas e minutos. É algo mais importante, um objetivo que apenas ela é capaz de cumprir, uma resposta aos anseios, ao desespero, à tristeza, à alegria e aos diversos sentimentos que os homens adquirem ao mergulharem, desde o nascimento, na dinâmica social. Acredito, quer dizer, pode ser que ela esteja apenas querendo cessar as dores, os sofrimentos, castigar os inescrupulosos, o homem vil... Servo? Não. Subordinada? Muito menos. A Morte, nada mais é, resumindo este pequeno devaneio, as Mãos de Deus. É, as Mãos de Deus.
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