Ontem e hoje

on domingo, 6 de fevereiro de 2011
Busquei no teu jeito simples o meu jeito desajeitado e
Reencontrei em ti o meu sorriso fugitivo.
Uni a minha complexa forma de ver a vida às
Nuances da tua forma de me olhar e
Abracei-me ao tempo na ilusória tentativa de detê-lo.
Então...
Apaixonei-me por ti.
Nos teus braços construí os meus planos noturnos de felicidade e,
De beijo em beijo, desenhei com destreza a
Esperança diária de te ter ao meu lado por mais um dia.
Reinventei-me contigo, mesmo sem ser criativo e
Senti uma saudade absurda na simples iminência da tua ausência.
Observando o hoje e analisando o ontem, percebi que
Nada mais faz sentido sem ti.

Que os verbos no passado sejam lidos como a representação fiel da mais pura sinceridade. Entretanto, que não haja hesitação na tentativa de uma releitura os alterando para o presente, pois o sentido não se perde e nem tão pouco a sinceridade dessas linhas e entrelinhas.