FIM
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RECOMEÇO
Ontem, eu fiz uma descoberta. O Amor é simples, bem simples. Ele chegou em mim feito uma avalanche, um furacão que remexeu todo o meu interior, bagunçando alguns sentimentos e sensações. Empurrou minhas atitudes racionais e planejadas ao precipício da precipitação e fez-me sentir a dor do impacto de uma palavra, o "Não."
Fiquei no fundo do abismo, deitado. Recuperava-me da dor e tentava descobrir uma forma de retornar à superfície e ver, novamente, a luz do sol. Sem notar, uma água pura e límpida, com sua força e amplitude, começou a preencher o vazio do abismo que, após um certo tempo, desapareceu. Foi a água daquele Mar. Ele veio até mim, abraçou-me e fez-me renascer.
Hoje, eu não estou mais na praia com o meu graveto, não estou perto de nenhuma tempestade, de nenhum furacão. Hoje, apenas boio nesse Mar, olho para o céu azul e limpo, sinto o calor do sol, a carícia do vento e a massagem das leves ondas.
Você me deixa bem. Não tem jeito. Eu irei te proteger, cuidar de você. Quero que você se sinta bem. No final, era só isso: o sentir-se bem. Sim, eu te amo. Mas agora é um amor tranquilo, um amor sereno, um amor que não magoa, que não faz chorar... É um amor em paz consigo mesmo e que jamais desaparecerá.
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