Me avise quando você voltar
Me avise quando você olhar
Para mim e não lembrar dele
Sem ficar
Triste
Me avise quando eu posso falar
Com você sem deixar que seus pequenos
Olhos caíam, se esquivem
Tomem rumo que não seja a direção
Dos meus
Me avise quando posso marcar em sua tez
Uma ponte, uma praça, uma praia
Um encontro com su’alma clara, vida viva
Por mil acasos e descasos, por mil encontros e
Infelizes desencontros
Me avise quando os meus negros olhos podem
Mergulhar na profundidade dos seus
E dizer firme envolto por sentimentos à flor da pele
À pele da Flor que por muito tempo tornou
Os ares em minha volta o perfume único que
Respira com riso, só, a alegria de minha boca:
É... ela gosta muito de mim
Me avise quando do abraço que eu lhe der
Você sinta o calor brando do meu amor que
Agora forte, agora ardente, agora tudo
Faz você não ficar triste
Faz você olhar
Para mim
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3 comentários:
A intertextualidade prévia foi o ponto mais marcante desse texto marcante no ponto dos seus dizeres...
Belo texto, meu caro!
Avise-a que ela deve avisar àquele que a espera tanto "por mil acasos e descasos"...
Um abraço!
Muito bom! Esse título "su'alma" tem todo um charme...uma ar de literatura portuguesa. Gostei bastante!
"Me avise quando você voltar"
Bem, estou aqui, viu?!
rsrsrsrsrsrs
Olha, vocês realmente estão muito inspirados... românticos... apaixonados?! Talvez sim, talvez não...
Sou suspeita, mas vocês são escritores grandiosos!
Lindo texto, Roberto! Parabéns!
P.S.: Que comentário esse do Anderson, hein?! Demorei um pouco, mas entendi a "intertextualidade prévia"...
Beijos meus escritores favoritos!
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