Olhei para um lado, olhei para o outro
Não vi ninguém
Olhei para a sala, vi meus irmãos
Não vi ninguém
Olhei para o corredor, vi meus pais
Não vi ninguém
...
Quem eu vi?
Eu realmente vi?
Os meus olhos realmente vêem algo?
O Mundo em que vivo me mostra o que?
...
Você não vê?
Como é que pode?
São seus irmãos, não os reconhece?
São seus pais, não os reconhece?
...
Eu reconheço e não os reconheço.
O Mundo me exibe outra coisa.
...
O que?
...
Eu não sei. Só sei que devo viver...
Eu estou mesmo vivo?
Isso não seria apenas um reflexo do que gostaria de ver?
Ver eles falando, ver eles sorrindo.
Sentir eles me abraçarem, sentir eles me confortarem.
Poder escutar deles: Por que essa cara?
Por que está tão sério?
Por que não vive?
Por quê?
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6 comentários:
Eita!!!
De maneira quase automática, lembrei de Carlos Drummond de Andrade...
Assim também faço especulações... será mesmo que nós vemos alguma coisa durante o dia? Percebemos tudo o que devemos perceber?
Belo texto...
Eu também sou um cego neste mundo alienante, mas procuro meu colírio diariamente.
Parabéns!
Nas entrelinhas, vi a solidão bordada com cores calmas.
Ela estava bela!
Parabéns!!!
Beijos!
Pareceu muito com o que senti ontem ao chegar em casa.
É ótimo encontrar a mim mesma no texto e, consequüentemente, na vida!
Parabéns!
Beijos.
muito bom o texto e me sinto assim algumas vezes.
Cara, muito louco brother...
show!!!
perguntas mil, alucinantes...
fica na paz, brow!
tah massa o texto!
Por que os comentários? Por que escrever? Por que o diálogo? Por quê? Porque assim vivemos, assim crescemos, assim falamos, assim escrevemos, assim aprendemos, assim estamos aqui, vivos.
Obrigado a todos!
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