Quase sempre encaro esta situação
Sobre a qual já disse em textos anteriores
O quão grande é o penar das dores,
O cansaço, o saber da inibição.
Tão pérfida chega a ser tal inibição!
E o cansaço? Deveria se encher de temores.
Assim, quem sabe, cheio de horrores
Não desapareceria de nossas vidas então?!
Ah! Como seria agradável sentir
A leveza advinda de sua ausência.
Como seria agradável consentir
Este transpassar bondoso da carícia
Que em nós, sem cobrar, sem mentir,
Derrama, gentil, o líquido vital que propicia...
... Ao homem, o prazer, o sonho, o sono.
Quando quererás voltar desta viagem
Repleta de desejos, realizações... miragem...
Quando quererás pousar deste vôo... eterno?
Infelizmente, não é suficientemente terno
A ponto de nos ceder os louros da aragem
Sobre a qual, diariamente, laboram, agem
E produzem o Cálice para voltarmos ao terreno
O Sereno, o Espanto, nos surpreende
Com seu toque a deixar-nos suados, pálidos
Em uma atmosfera seca, fria, que prende.
Mesmo livrando-nos do atordoar calados,
Perguntamos, quiçá, se isto não ascende
O ímpeto, a coragem, agora... afogueados?
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2 comentários:
A sua forma de escrever e de lidar com as palavras me fizeram lembrar do nosso mestre Fernando Pessoa.
Parabéns Roberto e continue assim!
O jogo de rimas ficou
M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!!!!!!!!!
Se garantiu!
Parabéns...de verdade!!!!
Beeijo!
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