Fênix

on sábado, 20 de outubro de 2012
O que você sente agora? Eu perdi as contas de quantas vezes o verbo sentir já foi escrito por mim. Este sentir é bom, não é? Você consegue sentir? Queria tanto conhecer as notas lançadas pelo seu violino d'alma.  Escuto um pouco da música, a qual soa, ainda, tênue.

Eu não quero mergulhar no mar. Encontro-me sentado, aguardando a maré subir e acalmar a grande chama que está em meu interior. Eu não quero derrubar a porta de sua casa e invadi-lá. Continuarei lidando, diariamente, com a figura inquieta da Espera. Pergunto-me se você já abriu a porta de sua casa. Será que eu já entrei e não percebi? Algumas perguntas sem respostas pairam em meus pensamentos inquietos.

Contudo, foram de perguntas ainda sem respostas que nasceu a Fênix que reside em meu peito. Ela cresceu. Suas chamas respigam e, ao contrário do que parece, não queimam e destroem, mas sim vivem, revivem e constroem. Ela construiu dentro de mim uma fortaleza inquebrantável, dentro da qual gostaria de viver, dentro da qual gostaria de ter você ao meu lado.

O amanhecer carrega uma graciosidade, a luz disparada pelo Sol, a luz de nossas vidas. Você, nos últimos meses, tem sido a luz da minha, a luz autora do disparo da flecha que atingiu em cheio meu coração, o qual bate intensamente o bumbo de sua música. Eu estou pronto para cantá-la. Eu estou pronto para fazer o seu coração seguir o mesmo ritmo do meu. Eu estou pronto para fazê-los seguirem a singela melodia de uma música chamada Amor.

Sim, é amor. Hoje, decidi encarar este sentimento. Dizer a todos que o conheço e que é bom. Se me faz contente ou descontente, não me importo. Eu quero, simplesmente, senti-lo. Bjo!


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